Ele chegou sem pedir licenca
Furioso... nao cuspia fogo
Seu ruido agressivo
chegou com uma
tremenda forca e velocidade
que nao poupou idade
Sacudia a tudo e a todos
Estradas, carros,
carrocas, pontes,
fontes, viadutos,
hospitais,animais
escolas, vilas,
filas, milhas
feios, bonitos
ricos, pobres
monumentos,
jumentos.
Bons e maus
amedrontados
todos ficaram.
As ruas se calaram.
A ilha afundou
No profundo horror
Do gemido escondido
Entre os blocos caido
Dos ossos esmagados
Orfaos enterrados
Familias separadas
Casas estrassalhadas
Animais sem tempo
De correr, respirar
E ajuda pedir
Foram engolidos pelo
Po dos escrombos
Humanos em panico clamaram
Presenciando os soterrados
Perderem o folego da esperanca
A Luta civil ja nao era a razao
Para a tamanha devastacao
A compaixao chegou
com a cruz vermelha
comida, roupa
medicamentos,
aliento
e do mundo que assistia
a agonia da pobre ilha
Cameras, olhares,
Coracao e almas
Muitas almas
Voltaram se para a America Central
Presenciaram uma devastacao geral
A ajuda humanitaria
nao tardou a chegar
Mas as maquinas sim
Tardou em desenterrar
E o odor invadiu a terra
A contaminacao esta no ar
Para quem assistir e respirar
Que furia e essa?
Porque Senhor?
Onde estao seus olhos?
E isso parte das profecias?
Senhor...
so tenho a pedir
Misericordia para quem ficou
Consolo pra quem desenterrou
Uniao para a reconstrucao
De um novo pais
Que passou pela maldicao
E sera em ti
Uma grande Nacao
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