Alguns dias antes mesmo de começar o mes de Dezembro, os eventos começam
preencher nossas agendas.Todos querem saludar uns aos outros, sair para jantar,
estar entre amigos, celebrar as metas alcançadas na empresa e tudo e motivo
para a decoração, reunião e celebração.
A parte disso, para os cristianos o motivo principal e o
nascimento de Cristo, o qual, quando convidado para aquele bate papo pessoal,
ou aquela peleia individual, sempre, mas sempre nos tira as lagrimas por a cada dia revelar nos Sua eterna e sempre graca.
Ontem, no meio de uma das celebrações natalinas entre amigos
queridos da comunidade Sudaca, todos sentiram essa presença maravilhosa.
No jardim de uma casa típica mexicana, com sabores gastronômicos
natalinos a moda do Peru, nostalgia
argentina, a alegria brasileira, o carinho boliviana,a liderança equatoriana, a
beleza colombiana, a vitória dos chilenos e o calor dos sul americanos.
Uma vez 'contratada' como fotografa oficial do grupo, registrei a
chegada de um pai e uma filha que chegaram juntos para o nosso evento natalino.
Ele, já o conhecíamos, mas a filha era a primeira vez no nosso meio.
A câmara não revelou a profundidade daquela chegada, mas as horas
compartilhadas com eles sim.
Um sorriso, um orgulho, uma alegria, um carinho do pai para com a
filha que mais e mais foi se revelando e deixando nos agradecidos pelos amigos
ali presentes.
Mas o que havia de tanto especial entre pai e filha nesse dia?
Eu particularmente digo, renovação dos laços, o amor, o perdão e
obvio a presença do Divino.
Por 18 anos ambos já não se falavam por varias questões que a vida
los impuseram, que não cabe aqui mencionar, mas ontem entre tantos sabores,
cores, alegria, lagrimas, celebração uma grande revelação no meio desse grupo
especial os Sudacas.O perdão entre pai e filha, e um abraço terno,revelado nas
palavras e gestos.
Foi maravilhoso estar ali, e mas, sentir esse amor e perdão entre
essa família.
Os Sudacas tem sido um grupo especial em nossas vidas aqui no México,
um grupo amoroso, um grupo amigo, alegre, um grupo eu diria excepcional que
quem como expatriado longe de sua família sente a dor e saudades dos entes
queridos.
Esse grupo vem amenizar isso e em nome deles nos sentimos amados e
parte de uma sociedade que mesmo distinta da nossa nos concede tanto.
Chega a hora da despedida, com promessas de nos reencontramos em
breve,e baixinho o senhor, pai que reconciliou
com sua filha e la estava conosco celebrando, revela ao pe do meu ouvido.
“Sou ateu, mas começo acreditar nesse seu Deus
que você nos fala com ternura, e pela beleza expressa na
sinceridade das suas palavras”.
E assim, o Espírito se revela no nosso meio.Esse foi o meu presente de Natal nesse ano de 2010.
“Sudacas, los quiero mucho”.
by Marli Camargo
by Marli Camargo
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