Enquanto lia e re-lia, fui levado a representar em meu espírito que de algum modo complexo e nem sempre tão concreto, todos nos sentimos "expatriados" e ou "órfãos" de nós mesmos, de alguém, ou de alguma coisa, vez por outra. Cogitei que mesmo sem arredar o pé do chão somos capazes de empreender "viagens" para "lugares distantes" - para dentro de nós mesmos, o que se percebe próprio da condição humanal: finita/"infinita", arraigada/aberta, enfim.
Idealizei que de algum modo complexo, são tantas as experiências de temer não ser compreendido, ou de não compreender significados mais vitais, profundos e extensos, mesmo aqueles transmitidos em nossa lingua natal. Imaginei ainda que mesmo poliglotas se deparam como o fato de que nem tudo cabe nas palavras - nem tudo se encaixa; se acomoda, não é mesmo?
Seu livro impulsionou à reflexão de que aquilo que alguns experenciam de maneira mais sólida, outros tantos, ou até mesmo a maioria, mesmo sem sem dar conta, o faz de modo abstrato e subjetivo, mas nem por isso menos real e impactante - menos evolutiv-a-mente.. Pensei muita coisa, enfim.. Vislumbrei incríveis "paisagens"... Viajei contigo e com os seus, não como anda o corpo, mas num sentimento...
Grato pela delicadeza de com-part-ilhar,
Abraços fraternos,
by MGarcia
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