Estou ensaiando para escrever,
Tentei no caderno que sempre me acompanha na viagem
Ja risquei,rabisquei e joguei as folhas
Queria falar dos encontros gostosos
Fazer poesia, escrever uma melodia
Falar também dos desencontros
nao esperados que leva a esperança
embora, leva um abraco, leva um sorriso
Leva a vontade, leva a beleza, leva
e traz quem sabe o que,
Ainda aqui estou a pensar e descobrir
O que eles trazem ou revelam.
Queria falar do mar de Copacabana
Da chuva que admirei pela vitrine do hotel
Do frio que conteve meu andar
Sem querer caminhar na areia
So debruçar e esperar
O dia que acabou na estrada
Queria falar da sensação de dejavieux
Ao caminhar em Petrópolis
Ver o rio que atravessa a cidade
Como se estivesse na fronteira da Alemanha e Luxemburgo
Queria mencionar e explorar Teresopolis,
A Serra dos Orgaos
Das Araras, da beleza presente,
Do verde queimado pelo frio
Das caminhadas e vontade de regressar
Queria falar dos amigos que encontrei
Da expectativa que criei
Dos convites realizados
Dos convites rejeitados
Dos abraços, dos aplausos
Queria escrever e poder transmitir
A felicidade do momento
A renovação da alma
A inovação no amar
Enfim, queria escrever livremente
Mas a censura e presente
Vindo da alma restaurada
E da sabedoria que ensina.
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